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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Solo de Craque, de Aldo Sena





"Solo de Craque" é uma música de quando eu era adolescente. Trata-se de um lambada do paraense de Igarapé Miri  Aldo Sena. É toda na guitarra, um ritmo doce e envolvente. E, se há malícia, é bem envolvida na arte e em sua beleza, arte dos verdadeiros mestres da cultura popular, os quais tinham melhor esmero que outros de hoje.

Às vezes, dou de ouvir estas músicas. Como outras tantas que faziam o sucesso do rádio AM. Ao menos, aqui no nordeste e no norte do Brasil.



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O Caderno Livre
é um blog em estilo pessoal, informal, leve, sem maiores pretensões. Algo à maneira dos bloguinhos antigos, os do início desta aventura de blogar. Webston Moura, seu administrador, é brasileiro do estado do Ceará, natural de Morada Nova, mas mora em Russas, no Vale do Jaguaribe. É Tecnólogo de Frutos Tropicais e poeta.
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ENFRENTANDO A MESMICE



Melancholy - Albert Gyorgy




Nada é mais tão longe, embora tudo esteja muito distante. Parece não fazer sentido o que digo, mas faz.

Lembro-me de quando o mundo era mais misterioso. Ou parecia ser. Quando em criança ouvia falar de lugares de além mar ou perdidos em tempos remotos, sentia que era assim mesmo. Por isso, o gosto pelo mistério, pelo desconhecido era mais real. As histórias (ou estórias) me fascinavam, afinal me falavam do que não havia no presente momento em que eu estava. Mas, mais: remetiam ao fantástico. De alguma forma, ao inusitado, o que, para ser alcançado, carecia de conquista.

Num mundo onde tudo se deita ao nossos pés, como o nosso mundo, este de hoje, ocorre uma vulgarização da imaginação, da percepção, dos sentimentos, dos desejos. As tantas informações, em seu caos indomável, cumprem esse papel, o de nos trazer "tudo", abarrotando-nos de coisas para as quais não temos função a dar. Assim, nos cansamos. É a mesmice por via do excesso.