domingo, 18 de setembro de 2022

A Grande Mancha Vermelha de Júpiter


Simulação feita pela NASA da Grande Mancha Vermelha, em Júpiter


Voyager 1 é uma sonda espacial norte-americana que foi lançada ao espaço em 5 de setembro de 1977. Missão: estudar Júpiter e Saturno. Ontem, 17 de setembro de 2022, ela completou pouco mais de 45 anos em serviço, ainda recebendo comandos da base na Terra. Adentrou o espaço interestelar, conforme informação da NASA, em 12 de setembro de 2013.

Uma de suas imagens mais famosas é a da Grande Mancha Vermelha, em Júpiter, uma região de alta pressão, maior que o planeta Terra, que se configura como a maior tempestade anticiclonica do Sistema Solar. Um espetáculo fascinante!

Diz o editor Karl Hill, no website da NASA:

"Os maiores e mais poderosos furacões já registrados na Terra se estenderam por mais de 1.600 quilômetros com ventos de até 320 km/h. Isso é amplo o suficiente para se estender por quase todos os estados dos EUA a leste do Texas. Mas mesmo esse tipo de tempestade é ofuscado pela Grande Mancha Vermelha, uma tempestade gigantesca em Júpiter. Lá, gigantesco significa duas vezes mais largo que a Terra.

Com ventos tumultuosos chegando a cerca de 400 mph, a Grande Mancha Vermelha tem girado descontroladamente sobre os céus de Júpiter nos últimos 150 anos – talvez até muito mais do que isso. Embora as pessoas tenham visto um grande ponto em Júpiter assim que começaram a observar as estrelas através de telescópios em 1600, ainda não está claro se eles estavam olhando para uma tempestade diferente. Hoje, os cientistas sabem que a Grande Mancha Vermelha está lá e está lá há algum tempo, mas ainda lutam para descobrir o que causa seu redemoinho de tons avermelhados."


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O Caderno Livre é um blog com uma finalidade muito simples, tal aos primeiros blogs, os quais tinham estilo de diário. Webston Moura, seu administrador, é tecnólogo de frutos tropicais, poeta, cronista e contista.

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