quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL


Da página Roman Archaelogy, no Facebook:



https://www.facebook.com/RomanArchaelogy


O texto que acompanha diz:

"Oxford em 1810 e 2015. É assim que a história, a cultura e as tradições são preservadas."

Um aprendizado para qualquer povo sobre a valorização de seu patrimônio urbano, arquitetônico e histórico. A valorização do próprio povo e de sua memória.

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O Caderno Livre
é um blog em estilo pessoal, informal, leve, sem maiores pretensões. Algo à maneira dos bloguinhos antigos, os do início desta aventura de blogar. Webston Moura, seu administrador, é brasileiro do estado do Ceará, natural de Morada Nova, mas mora em Russas, no Vale do Jaguaribe. É Tecnólogo de Frutos Tropicais e poeta.
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sábado, 19 de novembro de 2022

Vida e Transformação




Passeando com o cachorro, num dia comum, vi, de repente, um couro de sapo. Estava ressecado pelo sol, coberto com um pouco de poeira, a poeira da rua, mas era mesmo um couro de sapo. Ou, melhor dizendo, a remanescência de uma vida, de um ser único, aquele sapo que um dia fora e agora não era mais. Disto me dei conta.

Ah, mas é só um sapo, diria alguém na pressa. E eu responderia: não, não é só um sapo. A natureza produziu aquele ser diferenciado do resto, ele como ele mesmo, único, igual apenas como parte de uma família, a dos sapos, mas dotado de vida própria surgida num momento em que a natureza operou para que aquilo acontecesse, tal a tudo que o milagre da natureza manifesta.

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

O Nosso Rio





Beira de rio, raso de água. Entre lodo, plantas e areia, aqueles peixes pequeninos, piabas, furtivamente deslizando. O sol me bate às costas, mas o vento me suaviza o calor. É longe, mas especialmente no tempo. Criança, novamente sou sem maiores máculas. Uma manhã me pertence, como pertence aos meus amiguinhos, esses que brincam, dentro ou fora da água. O tempo os levará e nos esqueceremos uns dos outros. Mas nada disso será por mal. É apenas a vida como ela sempre acontece.

Esta data, que é, como outras, do dia tal dalgum mês, não a lembrarei exatamente quando o futuro chegar. Aqui, à beira deste velho rio, sequer me dou conta de algo mais que o momento. Não sei pescar, nem aprenderei, mas não importa. Mais tarde, observarei minhas mãos enrugadas pelo tempo tanto que passei sob a água. Antes, almoçarei, sem cansaço, afinal, sou criança e não me canso facilmente. A tarde seguirá, lenta e arrastada. Por ora, o rio passa, o tempo passa, sem pressa, e eu cá estou.

Amada Solidão


The Lee Shore (1941) - Edward Hopper


Gosto de ficar só. Mas, obviamente, nem sempre foi assim. Já me apavorei com solidão, especialmente quando jovem. É que o jovem é mais gregário, mais da turma, mais de estar por aí pelo mundo, reunido em bando. E, para tanto, abrir contatos, conhecer novas pessoas e por aí vai. Ou seja, o jovem segue um rumo diferente do rumo da solidão. Mas, de uns tempos pra cá, eu que não sou mais jovem, gosto muito de ficar só. Gosto de ficar no meu silêncio, sentindo-me longe de tudo, como quem viaja de trem por uma paisagem bonita, dia de sol, à janela, olhando, navegando, deixando-se estar, sem pressa e sem desejo, calado.

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

O impacto das revistas e conferências predatórias


Wikimedia Commons

|Cientometria, Ética - 22 abr 2022|

A InterAcademy Partnership (IAP), rede que congrega mais de uma centena de academias de ciências, engenharia e medicina do mundo, lançou no mês passado o relatório “Combatendo periódicos e conferências acadêmicas predatórias”, fruto de dois anos de trabalho de um painel de pesquisadores de países como Itália, Malásia, Uruguai, Egito e Benin. Uma das principais contribuições do documento é mostrar que existe um gradiente de comportamentos negligentes e fraudulentos em periódicos e conferências, que devem servir como sinais de alerta para pesquisadores.

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

O método de mentir para privar o outro do mundo real







por: Sônia T. Felipe

Todos nós usamos um aparelho celular. No princípio, nos idos dos anos 1980, o "tijolo" era usado apenas para falar com os amigos, os familiares e, vez por outra, com colegas e chefes do trabalho. Por vezes, ele nos salvava de ameaças, chamando os números dos socorristas e resgatistas. Eram tempos mais tranquilos, embora já houvesse telefonemas que envenenavam, tipo os repletos de fofocas e disse-me-disse. Ali tínhamos uma réplica do costume mais antigo dos humanos com o neo-córtex pré-frontal hipertrofiado: falar do outro algo que o reveste com roupagens que não são do figurino dele, para que ele apareça aos olhos daquele que ouve a ficção como personagem outro, um camaleão, não como o que de fato a pessoa é. Trocando as palavras: desenhar o outro como um camaleão para melhor manipular quem nos ouve a falar dele. Isto mesmo: mentir sempre está associado ao desejo de manipular. Todo mundo pensa que somente o objeto alvo da mentira é prejudicado. De fato, prejudicamos a estrutura moral e emocional de quem ouve nossas mentiras ou as mentiras pregadas por outros. Do mesmo modo, estão nos prejudicando moral e emocionalmente ao despejarem fake news. O assédio aprisiona a mente da vítima dele à mente do manipulador.

Com a criação das redes sociais, nosso celular nos dá acesso infinito a zilhões de mundos criados por bilhões de humanos. Um avanço tecnológico? Com certeza. Mas a tecnologia avançada não veio em ritmo capaz de nos deixar ser educados para saber que aqueles zilhões de mundos, criados por bilhões de outras mentes, não são o nosso mundo real, são os mundos deles. Quando nossa mente está mergulhada no mundo de outras mentes, nós estamos alienados. Ali começam os distúrbios, porque os fios que nos ligam a nós mesmas foram cortados.

domingo, 6 de novembro de 2022

São João Paulo Sobre a Teologia da Libertação

Da página Katholikos, no Facebook, transcrevo este post cujo assunto considero muito interessante e pertinente, dado que somos de um país de maioria cristã, e a teologia em questão, a da Libertação, ser um tema geralmente polêmico, ao menos para seus opositores.

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"Carta no qual São João Paulo classifica a TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, hoje teologia da América Latina como OPORTUNA, ÚTIL e NECESSÁRIA.

'Estamos convencidos, nós e os senhores, de que a teologia da libertação é não só oportuna mas útil e necessária'.

São João Paulo II, carta aos Bispos do Brasil. (Vaticano - 09/04/1986)".

➡️Link da Carta: <https://www.vatican.va/.../hf_jp-ii_let_19860409_conf...>. Acesso em: 05 nov. 2022.

Créditos: Fernanda Amiga.



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sábado, 5 de novembro de 2022

Abraço UniUbi: um abraço Universal pela memória e legado intelectual de Ubiratan D’Ambrosio


Abraço UniUbi: um abraço Universal pela memória e legado intelectual de Ubiratan D’Ambrosio

Nós, abaixo assinados, apoiamos o Dia Internacional da Etnomatemática em 08 de dezembro
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UniUbi Hug: A Universal Hug for the memory and intellectual legacy of Ubiratan D'Ambrosio
We, the undersigned, support the International Day of Ethnomathematics on December 8th.
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Abrazo UniUbi: Un Abrazo Universal por la memoria y legado intelectual de Ubiratan D'Ambrosio
Nosotros, los abajo firmantes, apoyamos el Día Internacional de las Etnomatemáticas el 8 de diciembre.





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quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Um Galho, Uma Nuvem e O Nosso Olhar




Uma imagem, sua multiplicação rápida, muitos olhares sobre ela, elogios (ou desdém) e, em seguida, o esquecimento. Assim tem sido com o que (não) degustamos nestes tempos de velocidade, de instantaneidade, de miríades de informação e discussões mil. Entretanto, não estou aqui para cair no lugar-comum que é falar mal da internet. Vejo a rede global como possibilidade e, como tudo que é impactante, impossível de também gerar mudanças, digamos, perturbadoras.

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Laura Bassi, Uma Inspiração





Laura Maria Caterina Bassi ou simplesmente Laura Bassi. Física italiana nascida  aos 31 de outubro de 1711, em Bolonha. Cientista e primeira mulher a ensinar oficialmente em uma universidade na Europa. Também foi a segunda mulher a se formar em universidade europeia, sendo a primeira Elena Cornaro Piscopia (Filosofia), cinquenta quatro anos antes.

Mais informações em: "Laura Bassi, la Minerva italiana del siglo XVIII" - https://elpais.com/sociedad/2021-04-17/laura-bassi-la-minerva-italiana-del-siglo-xviii.html


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