Debulhar milho ou feijão, como lembra certo pensador, sugere o mesmo que fazemos com palavras. Devagar, à caça de mais precisão, se possível, seguimos. Num mundo aonde imagens e palavras se gastam sem limites, as coisas perdem o sentido e a legitimidade. Nós, então, nos tornamos cegos às nossas próprias expressões, como se todos estivéssemos longe - muito longe! - uns dos outros. E quem disse que não estamos?
Aí, as nossas palavras e gestos se tornam ferramentas sem utilidade.
Falei mais ou menos disso neste poema: Correndo
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O Caderno Livre é um blog em estilo pessoal, informal, leve, sem maiores pretensões. Algo à maneira dos bloguinhos antigos, os do início desta aventura de blogar. Webston Moura, seu administrador, é brasileiro do estado do Ceará, natural de Morada Nova, mas mora em Russas, no Vale do Jaguaribe. É Tecnólogo de Frutos Tropicais e poeta.
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